O desperdício de alimentos ocorre em toda a cadeia produtiva. Mas existem iniciativas contra a fome, como a do Food to Save e a do Comida Invisível, que procuram destinar alimentos em boas condições para o consumo para pessoas em situação de insegurança alimentar. Atitudes como essas estão transformando duras realidades em esperança.
Segundo o Banco de Alimentos, programa da Prefeitura de São Paulo, cerca de 125 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar em todo o Brasil, ou seja, não têm a garantia de ter o alimento para fazer a próxima refeição.
A insegurança alimentar no Brasil é uma dura realidade e a Lei 14.016/2020, também conhecida como a Lei da Boa Fé Alimentar, veio regulamentar a doação de alimentos a pessoas necessitadas. Produtores e comerciantes podem doar o excesso ou o que não é comercializado sem que sejam alvos de algum tipo de penalização.
A Lei regulamentada busca estabelecer a relação entre quem precisa e quem pode ajudar, dessa forma incentiva a responsabilidade social e a solidariedade. Ao longo do texto vamos detalhar melhor como empresas e estabelecimentos estão juntos no combate ao desperdício de alimentos e como destinar a quem mais precisa.
Responsabilidade social no setor de food service
O setor de food service tem uma responsabilidade social muito importante ao estimular a participação de restaurantes, lanchonetes, supermercados e demais empresas envolvidas com o setor alimentício a se engajarem na Lei da Boa Fé Alimentar.
Estabelecimentos podem fazer parcerias com entidades assistenciais locais para organizar a doação de alimentos e, paralelamente, conscientizar os colaboradores de toda a cadeia a fim de evitarem o desperdício e preservarem o que não é comercializado para serem doados.
Apresentação das iniciativas Food to Save e Comida Invisível
Iniciativas para ajudar pessoas em situação de insegurança alimentar são sempre bem-vindas e podemos destacar duas delas: o Food to Save e o Comida Invisível. Ambos partiram de iniciativas privadas e têm ajudado estabelecimentos a evitarem o desperdício e doarem os alimentos a pessoas em situação de insegurança alimentar.
Exemplos principais
O Food to Save, uma plataforma on-line e estabeleceu parceria com a Organização Não Governamental (ONG) SP Invisível e mobilizou seus clientes pelas redes sociais a fim de arrecadar fundos para os mais necessitados. A cada R$ 1 que os clientes doavam, o Food to Save duplicaria esse valor. A meta inicial foi superada em 138%.
O Comida Invisível também é uma plataforma digital que conecta estabelecimentos que têm alimentos que perderam seu valor comercial – mas que ainda podem ser consumidos – a ONGs que fazem a distribuição desses alimentos às pessoas necessitadas. Em 2023, mais de 2 milhões de refeições foram direcionadas a essas instituições assistenciais.
Vamos explicar como cada iniciativa funciona para você entender melhor.
Food to Save
Fundada em 2023, o Food to Save é uma plataforma on-line que faz a ligação entre empresas e estabelecimentos que possuem excedentes de produção.
Descrição do projeto
Grandes empresas e estabelecimentos comerciais locais são suas colaboradoras. As empresas se cadastram no aplicativo e informam se há excedente de alimentos, ou produtos próximos da data de validade, mas que ainda estão bons para o consumo. Pessoas cadastradas ficam sabendo pelo aplicativo quais estabelecimentos estão oferecendo produtos com descontos significativos.
Objetivo
O principal objetivo é evitar que alimentos em bom estado para o consumo, mas que, por estarem perto da validade, serem perecíveis ou apresentarem aparência fora do padrão comercial, sejam descartados. São montados kits, chamados de Sacola Surpresa, com alimentos/produtos dos comerciantes e varejistas. Por exemplo, padarias podem colocar pães, tortas, bolos, etc; os varejistas podem preencher as Sacolas Surpresas com itens de suas gôndolas que estão próximos do vencimento.
As pessoas cadastradas no aplicativo podem ver os estabelecimentos que têm Sacola Surpresa disponível para poderem comprar.
Funcionamento
Assim que fazem o cadastro no Food to Save, empresas e pessoas ficam conectadas. As empresas montam kits personalizados com seus produtos que estão perto do prazo de vencimento, que não seriam mais comercializados ou por não apresentarem um padrão comercial viável.
O comerciante preenche a Sacola Surpresa com seus produtos e as vendem com desconto que pode chegar a até 70%. Aí que está a mágica: pessoas cadastradas no Food to Save ficam sabendo que determinado estabelecimento tem Sacola Surpresa e pode se dirigir até o local ou pedir via delivery e efetuar a compra. Existem três tipos de Sacola Surpresa: a opção doce, a salgada ou a mista, com as duas versões.
Mais de 3 mil empresas já estão cadastradas no aplicativo, entre restaurantes, padarias, hortifrutis e confeitarias. De acordo com os cálculos do aplicativo, a iniciativa já gerou mais de R$ 15 milhões aos estabelecimentos participantes com a venda dos kits.
Contribuição para a redução do desperdício e combate à fome
Alimentos que seriam descartados no final do dia ou quando expirasse o prazo de validade, podem ser destinados a pessoas a um custo bem abaixo do mercado. As pessoas também podem adquirir os kits e destinar para a doação por meio das ONGs e assim, atingir o maior número de pessoas possível.
Exemplos de parcerias e resultados alcançados
Como já mencionamos, o Food to Save estabeleceu parceria com a ONG SP Invisível e conseguiu atingir uma meta de arrecadação de recursos na ordem de 138%. Mas não é só isso, o Food to Save já chegou a 85 cidades brasileiras; cadastrou milhares de estabelecimentos; criou mais de 2,3 milhões de Sacola Surpresa; evitou o desperdício de mais de 2,3 mil toneladas de alimentos.
Comida Invisível
A história do Comida Invisível começou com uma experiência pessoal de sua fundadora. Ao visitar a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), a advogada Daniela Leite percebeu a quantidade de alimentos que eram descartados sem nenhum critério.
Alguns em bom estado de consumo, mas que, por apresentarem ‘machucados’ iam para a lata de lixo. Foi daí que surgiu a ideia de criar um aplicativo que unisse as duas pontas da triste realidade: produtores e comerciantes a pessoas em situação de insegurança alimentar.
Descrição do projeto
Segundo Daniela, o Comida Invisível é um ‘hub’ de soluções tecnológicas contra o desperdício. O aplicativo é gratuito e conecta produtores, intermediários e ONGs.
O Comida Invisível já tem mais de 20 mil ONGs mapeadas e uma centena de fornecedores de alimentos. Foi considerada uma das 20 soluções mais inovadoras no combate ao desperdício de alimentos no mundo, segundo a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
Objetivo
O objetivo do Comida Invisível é reduzir o desperdício e a má distribuição de alimentos, levando aos mais necessitados, produtos que seriam descartados, mas que se encontram em boas condições para o consumo.
Funcionamento
Quem doar o alimento precisa se cadastrar e indicar um responsável técnico que fará uma avaliação dos produtos para se certificar que estão próprios para o consumo, informando o estado dos alimentos e a data de validade, de acordo com os critérios da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
ONGs cadastradas na plataforma do Comida Invisível podem indicar que estão precisando da doação de alimentos e o aplicativo identifica a empresa ou comerciante disponível. Ao receber os alimentos, as ONGs organizam a distribuição ou utilizam os alimentos para preparar refeições para distribuição às populações mais vulneráveis.
Iniciativas específicas do projeto
O Comida Invisível atua de forma eficiente ao conectar produtores, ONGs e, indiretamente, pessoas com insegurança alimentar. São pontas extremas de um mesmo problema. De um lado o desperdício de alimentos em toda a cadeia produtiva, de outro, pessoas que não têm o que comer. Fazendo a ponte encontram-se o aplicativo e as ONGs que podem, de forma rápida, identificar onde está a população que necessita de alimentos.
Entre as iniciativas do Comida Invisível estão ações junto a produtores e estabelecimentos que possuem excedentes de alimentos, ou tenham produtos que não têm a aparência ideal para serem comercializados e serão doados às ONGs.
Casos de sucesso e parcerias importantes
Uma das maiores empresas de bebidas do mundo, a Ambev, estabeleceu parceria com o Comida Invisível a fim de contribuir para diminuir o desperdício de comida em bares, restaurantes, lanchonetes e supermercados, principais pontos de venda dos produtos da empresa.
Por meio do aplicativo do Comida Invisível, os estabelecimentos fazem o cadastro financiado pela Ambev e indicam no app quais alimentos estão disponíveis para doação (é claro, seguindo as normas de segurança sanitária, qualidade e prazo de validade); as ONGs próximas do local podem solicitar a doação e fazer a distribuição dos alimentos. A Ambev também faz doação de alimentos excedentes que não foram consumidos em seus Centros de Distribuição.
Impacto das iniciativas no combate à fome
Iniciativas como o Food to Save e Comida Invisível têm papel importante para combater a fome em pessoas com insegurança alimentar. Produtos bons que ainda estão próprios para o consumo e que seriam descartados, agora têm um destino melhor.
Todos os envolvidos nas duas iniciativas (estabelecimentos comerciais, empresas, produtores e ONGs) mostram que, com colaboração mútua, boa vontade e tecnologia, é possível alimentar mais e mais pessoas com alimentos que antes seriam descartados sem nenhum critério.
Análise dos resultados obtidos
A atuação das duas iniciativas vem atingindo números expressivos e contribuindo para que o desperdício de alimentos seja minimizado e fazendo chegar a quem mais precisa.
Dados estatísticos sobre redução do desperdício e beneficiários
Segundo dados do Comida Invisível, o aplicativo já foi responsável por doar mais de 150 toneladas de alimentos, impactando mais de 3 milhões de pessoas (dados de 2021). O Food to Save já evitou o desperdício de 1,2 mil toneladas de comida e gerou receita de 15 milhões de reais aos estabelecimentos que comercializaram as Sacolas Surpresas do projeto.
Testemunhos de beneficiários e parceiros
Veja alguns depoimentos dos envolvidos nos dois projetos.
“Nosso descarte caiu mais ou menos uns 60%“, afirma Gabriel Calovini Coelho, sócio de uma padaria que utiliza o app Food to Save.
“Olha aqui meu jovem, com essa atenção que você dá para pessoas como eu, você vai ajudar muita gente nesse mundo”, diz João, em situação de rua que foi atendido pela parceria do Food to Save com o SP Invisível.
“Sabemos que muitas famílias vivem em situação de insegurança alimentar e, por isso, buscamos um parceiro que nos ajudasse a dar destinação a uma parte de alimentos que normalmente seriam descartados. Temos consciência de que, com o nosso tamanho, conseguimos impulsionar muita gente”, relata Carla Crippa, vice-presidente da área de Impacto Positivo e Relações Corporativas da Ambev, em parceria com o Comida Invisível.
“Já tínhamos algumas iniciativas de reaproveitamento do alimento, mas tenho certeza de que ainda temos muitas oportunidades dentro da cozinha e estamos muito felizes em ser um dos primeiros bares a entrar no projeto de combate à fome”, fala Diogo Gomes, proprietário do Art Chopp que contribui com a iniciativa da Ambev em parceria com o Comida Invisível.
Outras iniciativas semelhantes
Aqui, vamos falar de iniciativas diferentes que encontraram outros meios para combater a fome que, juntamente com as duas já citadas ao longo do texto, formam uma grande rede de solidariedade para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. Entre as outras iniciativas de destaque podemos citar:
Banco de Alimentos
Programa da Prefeitura de São Paulo, o Banco de Alimentos adquire produtos que estão fora de padrões de comercialização, mas em boas condições de consumo e repassa a entidades assistenciais. A Prefeitura busca na agricultura familiar, indústrias alimentícias, rede de varejistas e atacadistas os produtos do projeto. As entidades assistenciais devem estar cadastradas no programa da prefeitura e os alimentos são doados às pessoas mais necessitadas que recorrem a elas.
Sesc Mesa Brasil
Esta iniciativa do Sesc atua junto a empresas parceiras para que doem os alimentos excedentes ou produtos que estejam fora dos padrões para serem comercializados, mas que ainda estão em condições para o consumo.
O projeto existe desde 2003 e atende todo o país. Já foram distribuídos mais de 48,3 milhões de quilos de alimentos e demais itens (produtos de higiene, limpeza, vestuário, entre outros). Média mensal de 2,1 milhões de pessoas atendidas; são 7 mil entidades assistidas; 3 mil empresas parceiras; conta com mais de 138 mil participantes em mais de 8,7 mil ações educativas.
A Monte Carlo Alimentos é uma das empresas doadoras de alimentos e ajuda também no transporte das doações com uma frota de veículos climatizados.
Refood
Também é um aplicativo que se assemelha ao do Food to Save, o diferencial é que o app preza pela qualidade dos alimentos a um preço justo. Então, estabelecimentos estrelados como o supermercado St. Marche ou o restaurante Let’s Poke fazem parte das opções.
Os alimentos estão próximos do prazo de validade (mas em boas condições para o consumo) em restaurantes, lanchonetes, padarias e supermercados e são vendidos com descontos que podem chegar a 70%. A compra também é uma surpresa, pois o consumidor não sabe o que virá na sacola que comprou.
Comparação entre as iniciativas
O Banco de Alimentos e o Sesc Mesa Brasil têm atuação semelhante, mas de gestão distintas. A primeira é uma iniciativa de um órgão público e adquire alimentos da cadeia produtiva; a segunda é da iniciativa privada e os alimentos são frutos de doações. Mas ambas têm objetivos em comum: o de evitar o desperdício de alimentos e atender pessoas com insegurança alimentar.
Já o Refood atua em estabelecimentos mais sofisticados e com um público que pode pagar pelo alimento, mesmo tendo descontos significativos.
Resultados e impactos dessas iniciativas
Cada iniciativa tem uma forma de atuação e um público que deseja atingir. Mas o esforço de todas as ações no combate ao desperdício de alimentos poderá mudar um quadro triste no Brasil: quase ⅓ do que é produzido é descartado, se fôssemos converter em dinheiro, é algo como 3,6 bilhões de reais são jogados fora (Fonte: Associação Brasileira de Supermercados).
A importância da responsabilidade social no setor food service
Agora vamos falar de parcerias em food service e como elas podem ajudar a fortalecer essa grande rede de solidariedade com os exemplos que citamos ao longo do texto.
Argumentos sobre a importância da responsabilidade social
Em um cenário em que a fome é uma realidade em diversos países, iniciativas para evitar o desperdício de alimentos acaba sendo necessário, ainda mais no Brasil, um dos maiores produtores mundiais.
Sendo um dos elos de toda a cadeia produtiva, o impacto social food service pode contribuir para ajudar a combater o desperdício, e ainda, estimular estabelecimentos a dar sua contribuição contra a insegurança alimentar das pessoas mais vulneráveis. Destinar o alimento que seria descartado apenas por estar fora do padrão comercial ou próximo da validade, podem ser alternativas viáveis e perfeitamente possíveis.
Benefícios para as empresas
Hoje, as pessoas reconhecem que o planeta está chegando ao seu limite e que cada grão desperdiçado em um lugar pode fazer falta em outra parte do mundo. Empresas solidárias e engajadas na doação de alimentos podem ter ganhos significativos em diversos aspectos, incluindo a responsabilidade social, e podem transformar suas iniciativas em estratégias positivas em sua gestão empresarial.
Imagem
Os consumidores estão cada vez mais conscientes e a percepção que têm sobre iniciativas positivas de empresas solidárias será bem recebida. As empresas preocupadas com questões sociais têm uma grande oportunidade de reforçar sua imagem corporativa junto ao seu público. Ao mostrar sua preocupação com a alimentação solidária e em questões que afetam a todos, será vista como um agente de mudança e uma liderança preocupada com a coletividade.
Fidelização de clientes
Ser cliente de um estabelecimento preocupado com a responsabilidade social favorece a fidelização dos consumidores, pois indiretamente, eles terão a percepção de que também estão contribuindo para diminuir o desperdício em favor dos mais necessitados.
Impacto positivo na comunidade
Além de impactar positivamente nos negócios, participar de projetos sociais em gastronomia, mostrará que o estabelecimento está preocupado com sua responsabilidade social. Isso irá contribuir para que o impacto comunitário seja ampliado e surta efeitos positivos.
O alcance de suas ações pode ajudar diretamente as pessoas da comunidade em que está inserida e que tenham pessoas em estado de insegurança alimentar.
Inspiração para outras empresas
O setor de food service pode servir de exemplo para outros segmentos quando participa da redistribuição de alimentos. Aqui, na Monte Carlo, há alguns anos doamos alimentos e transportamos gratuitamente os produtos para serem doados para o Sesc Mesa Brasil, sua empresa também pode fazer parte desta grande rede de solidariedade.
Evitar o desperdício de qualquer item, alimento ou não, pode contribuir para que as atividades comerciais sejam lucrativas e possam atuar com maior cuidado em relação à sustentabilidade do planeta.
Resumindo o Food to Save e Comida Invisível
O desperdício de alimentos ocorre em toda a cadeia produtiva, mas em todas as etapas é possível fazer algo para minimizar seus efeitos. Iniciativas como o Food to Save e o Comida Invisível mostram isso.
Se empresas, estabelecimentos e ONGs puderem atuar em conjunto, é possível fortalecer a sustentabilidade alimentar nas pessoas mais necessitadas e provê-las com alimentos em boas condições para o consumo.
Encorajamento para mais envolvimento
Todas as empresas do setor alimentício podem adotar a responsabilidade alimentar no food service como norma e contribuir para evitar o desperdício. É preciso rever seus processos produtivos, identificar os gargalos, criar protocolos e realizar um treinamento com a equipe, principalmente durante o manuseio dos alimentos para evitar que sejam desperdiçados.
Seu estabelecimento ou empresa também pode contribuir para evitar o desperdício de alimentos. Faça parte de uma grande corrente que está crescendo e tem tudo para ser cada vez mais global.
Contribuição para projetos
Veja em seu estabelecimento alimentos que possam ser encaminhados para pessoas com insegurança alimentar. Pode ter produtos que não foram comercializados, estão com o prazo de validade próximo do vencimento ou com aparência não comercial.
Participe das iniciativas como o Food to Save e Comida Invisível, rapidamente você pode destinar produtos que estão em seu estabelecimentos e que podem ser encaminhados para doação ou vendidos a um custo acessível.
Apoio à Lei da Boa Fé Alimentar
Doar alimentos que não foram comercializados agora é amparado pela Lei 14.016/2020, conhecida como a Lei da Boa Fé Alimentar, sem que empresas ou estabelecimentos sofram penalidades legais.
Fazer parte de iniciativas que evitem o desperdício e direcione os alimentos para quem mais precisa, merece todo o nosso apoio e incentivo.
Quanto mais empresas e estabelecimentos participarem, maior será a rede de solidariedade e maiores serão as pessoas beneficiadas.
